terça-feira, 5 de outubro de 2010

Mensagem de agradecimento

Quero agradecer, primeiro a Deus e depois aos amigos, por cada um dos 5.898 votos recebidos nessas eleições. Entre os 64 candidatos que disputavam uma cadeira na Câmara Federal pelo Partido da República do Rio de Janeiro, fui o 17º mais votado.  Tenho certeza de que Deus sabe de todas as coisas e que Ele tem um outro propósito para minha vida nesse momento. Fico feliz em saber que tenho 5.898 amigos, porque minha campanha foi feita com poucos recursos financeiros e o que consegui, tanto em votos quanto em doações para a campanha foi graças aos meus amigos, que me ajudaram. Agradeço também pelas mensagens de apoio, incentivo e carinho que tenho recebido desde o início da campanha. Quero que saibam que podem continuar contando comigo. Sempre farei tudo o que puder pelos meus amigos e por quem precisar de mim. Agradeço aos que acreditaram e confiaram em mim. Que Deus continue no controle de nossas vidas.
Um forte abraço.

sábado, 2 de outubro de 2010

Carta aos eleitores

Sou o Coronel Calixto Barbosa,
Comandei o 26º Batalhão da Polícia Militar durante seis anos e três meses e consegui colocar Petrópolis como a 1ª no ranking de controle de criminalidade e 5ª cidade mais segura do país, mesmo com muitas deficiências na estrutura material.
Através do Café da Manhã Comunitário, do Policiamento Comunitário, do Serviço de Inteligência e do PROERD eu tomava conhecimento dos problemas das comunidades e sempre ajudava a resolvê-los. O café da Manhã passou a ser o meio de comunicação entre as comunidades e o poder público, e era frequentado por mais de quinhentas pessoas todo mês.
O Policiamento Comunitário, que há muito tempo estava esquecido pela PM, foi retomado por mim e acabou virando modelo para a criação da atuais UPPs.
Por sempre atender de imediato e dar solução aos problemas do povo, ao sair do comando do Batalhão várias pessoas das comunidades, empresários e até juizes se reuniram e foram ao Comandante Geral para pedir a minha volta, mas ao tomar conhecimento da ida deles ao Rio, para evitar um constrangimento com o comandante geral solicitei que eles voltassem, pois a PM não funciona como o mundo civil.
Estas mesmas pessoas, então sugeriram que eu entrasse para a política, pois somente assim poderia continuar meu trabalho na área de segurança. Mesmo sabendo que é um desafio muito grande, aceitei, pois tenho muitos projetos a serem desenvolvidos em prol do povo, inclusive em outras áreas: saúde, educação,  transporte e habitação. Para saberem mais sobre mim, peço que acessem meu blog: www.calixtobarbosa@hotmail.com
Peço humildemente o seu voto
Deputado federal - Calixto Barbosa - 2201

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Petropolitanos reclamam da saúde e do desemprego

Na reta final da campanha eleitoral, o coronel Calixto Barbosa, candidato a deputado federal pelo PR, tem recebido o apoio das comunidades. Entre as reclamações que tem escutado nas regiões visitadas estão as relativas ao desemprego e, principalmente, reivindicações para a área da saúde, que, em sua opinião, tem que ser prioridade em qualquer governo.
“A população precisa de assistência adequada, e o profissional de condições para exercer a medicina. Para isso, é necessário reestruturar todo o setor, com melhores salários e condições de trabalho, para garantir a presença dos médicos nas unidades de saúde”, disse, salientando que uma de suas metas é estimular a compra de aparelhos clínicos para os hospitais municipais e estaduais, para garantir diagnósticos rápidos dos pacientes. Em Petrópolis, por exemplo, ele cita a carência de mamógrafos. “Petrópolis precisa de mais centros de especialidades médicas, pois com um diagnóstico rápido e tratamento adequado, conseqüentemente, as filas para internações também diminuiriam”.
Já para o desemprego, a meta do candidato a deputado federal é lutar pela expansão dos incentivos fiscais para outros setores do município, já que, atualmente, apenas a área têxtil tem incentivo fiscal do estado. “Esse benefício pode ser estendido para o pólo moveleiro, por exemplo”, disse, acrescentando que seu objetivo é garantir um aumento do número de vagas dos cursos profissionalizantes no Cefet e Cetep. “Isso significa mão de obra qualificada da própria cidade, fazendo girar o dinheiro na própria cidade que ainda irá movimentar outros setores, desde serviços como cabeleireira, manicure, pedreiro e comércio em geral, assim como grandes empresas”.

Matéria publicada pelo jornal Tribuna de Petrópolis

Depois das 18h, eles não sobem a 24 de Maio

Taxistas mudam a rotina por meio da ação de criminosos. Apesar disso, PM não vai intensificar policiamento

Frequentes assaltos na Rua 24 de Maio estão assustando taxistas da cidade. Em pouco mais de um mês, segundo profissionais da classe, uma média de dez casos ocorreram na cidade. Um suspeito chegou a ser preso na noite de quarta-feira, porém, apesar de reconhecido por três vítimas, por falta de provas materiais, ele já está em liberdade. Enquanto isso, os assaltos continuam. Nesse mesmo dia, um motorista foi atacado no local.
Questionado, o tenente-coronel Antônio Henrique, comandante do 26º BPM disse que não pretende reforçar o patrulhamento da região porque não pode focar o policiamento numa região em detrimento de outras. Enquanto isso, não só os taxistas, mas toda a comunidade está sendo prejudicada. Em alguns pontos de táxis da cidade, a partir das 18h, corridas para a Rua 24 de Maio já estão sendo recusadas pelos motoristas. A promessa dos profissionais é de organizar uma grande manifestação, reunindo parte dos 510 táxis da cidade, na entrada da comunidade, ou seja, na Rua Teresa, assim como na porta da CPTrans e Secretaria de Segurança do município. “Nosso objetivo é chamar a atenção das autoridades porque não podemos ficar a mercê dos bandidos”, disse um taxista que, temendo por represálias, prefere não se identificar.
Localizada em pleno Centro da Cidade, a Rua 24 de Maio também serve como ligação a cinco bairros do município: Alto da Serra, Vila Felipe, Sargento Boening, São Sebastião e Quitandinha. Além do prejuízo de deixar de fazer as corridas, outros estão sendo acarretados já que, dependendo da localização do ponto de táxi, o lugar era usado pelos profissionais para fugir dos congestionamentos e para incurtar o percurso a um destes bairros. “Como não podemos passar por ali, as corridas estão ficando mais longas e mais onerosas para os passageiros. Se tivermos que ir para o Sargento Boening, por exemplo, somos obrigados a dar a volta pelo Alto da Serra”, disse um motorista.
No local a situação estaria critica inclusive durante o dia, quando o alvo são os caminhões que fazem entrega no comércio local. Até mesmo os entregadores de pizza estão expostos ao perigo. Até tiros para o alto são efetuados pelos marginais como forma de intimidar suas vítimas.
O presidente da Associação dos Taxistas de Petrópolis, Sidnei Ramires Cardoso, disse que ainda ontem iria agendar uma reunião da entidade com o comando do 26º BPM para pedir providências. Ele explica que a maioria dos casos não é registrada nas delegacias da cidade porque os profissionais, principalmente aqueles que trabalham no período noturno, temem por represálias. De qualquer ele acredita que é preciso uma mobilização maior dos profissionais da classe e, além do encontro com com a PM, a associação irá tentar ainda uma reinião com o presidente da CPTrans para, oficialmente, dar ciência da situação da insegurança. “Também vamos avisar que iremos infrigir o artigo 22 do decreto que regulariza a circulação dos táxis da cidade, a qual prevê apenas cinco tipos de situações que permitem que o taxista se recuse a fazer uma corrida”, diz.
Entre essas razões estão embriaguez do passageiro e a sua recusa em apresentar identificação após às 22h.

Policiais estão a procura de suspeitos

A foto do homem preso na noite de quarta-feira, suspeito de ser um dos responsáveis pela série de assaltos a taxistas, foi distribuida em todas as viaturas da PM que fazem o patrulhamento ostensivo. A informação é do tenente-coronel Antônio Henrique, comandante do 26º BPM e, segundo ele, esta é a única providência que pode ser tomada já que não existe possibilidade do policiamento da região, ser reforçado.
Não podemos manter um policiamento permanente no local enquanto outras comunidades também precisam do serviço. Conseguimos prender um dos assaltantes mas, devido a falta de provas, ele vai responder processo em liberdade. Nosso trabalho foi feito. Demos uma rápida resposta a população”, disse o tenente coronel.
O coronel Calixto Barbosa, ex-comandante do 26º BPM, também foi procurado por uma comissão de taxistas e, ontem, se manifestou sobre o problema. Ele lamentou a soltura do suspeito. “Na minha opinião, mudanças na legislação penal são necessárias, principalmente para evitar que situações como essas tornem a acontecer”, disse, complementando: “A PM cumpriu o seu papel: prendeu o bandido. Mas a lei o colocou na rua. Se o assaltante foi reconhecido por três vítimas, porque ele continua em liberdade?", questiona, criticando o atual esquema de segurança implantado no Estado, que, em sua opinião, não passa de um equívoco cometido pelo Comando Geral da corporação, que prioriza mais o policiamento ostensivo. “Esses erros não devem ser atribuídos ao atual comandante da unidade de Petrópolis”, diz o coronel, que defende a realização de um trabalho completo da PM, ou seja, desde o patrulhamento ostensivo, a investigação, que pode ser feito pela P2, até a prisão do bandido. Ele destaca ainda que as delegacias da Polícia Civil, tem uma grande demanda de registros de ocorrências diário e o tempo para a investigação, que é a sua atribuição, acaba sendo reduzido”.

Matéria publicada pelo Jornal Tribuna de Petrópolis

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Debate no Programa Visão Geral

Esta semana, participei do debate promovido pelo programa Visão Geral, do Canal 10. Apesar do pouco tempo – tinha apenas um minuto e meio para falar sobre cada proposta – tive a chance de falar um pouco sobre minhas propostas. Acredito que valeu a pena. De qualquer forma, o que queria passar para o povo é que meu objetivo é lutar pelo povo: pela segurança do povo, pela saúde do povo e pela educação do povo. Os assuntos da pauta eram, saúde, educação e infraestrutura. FOTOS: José Paulo

Assim como na maioria das cidades do país, Petrópolis precisa de mais centros de especialidades médicas, pois com um diagnóstico rápido e tratamento adequado, conseqüentemente, as filas para internações também diminuiriam. Ainda na área da saúde, outra proposta é a criação de Centro Dia para Idosos. Na realidade, esse sistema já está implantado em algumas cidades e deve ser levado para todos municípios do país. Basicamente, esses centros funcionam como uma espécie de semi-internatos. Os idosos chegam pela manhã e, com uma equipe transdisciplinar, fazem diversas atividades individuais e em grupos, atividades recreativas, artesanato e, principalmente, com acompanhamento médico, fonoaudiologia e fisioterapia. Só voltam para casa no fim da tarde, garantindo maior tranqüilidade para os seus familiares, já que muitos são obrigados a se afastar do trabalho para cuidar de seus idosos.

Na educação, é necessária a implantação de projetos como a criação de Centros de Atendimentos a crianças carentes para funcionar como creches, incluindo ainda o ensino profissionalizante. Também é importante aumentar o número de vagas para os diversos cursos oferecidos pelo Cefet e pelo Cetep, principalmente, para o de informática, já que hoje em dia tudo gira em torno de um computador. Outra meta é lutar pela expansão do número de vagas do Prouni nas universidades particulares e, principalmente, pela vinda de mais uma universidade pública para o município, principalmente nesse momento em que serão ampliadas as vagas no mercado de trabalho, por conta da criação do Distrito Industrial da Posse. Hoje temos apenas o IST – Instituto Superior de Tecnologia em Ciências da Computação. Essa nova universidade ofereceria cursos de administração, direito, engenharia mecânica, civil e elétrica, e etc...Além destas, em minha opinião, uma das principais necessidades é a padronização do ensino, garantindo que não haja diferença no aprendizado oferecido entre escolas públicas e particulares. Essa diferencia coloca os alunos de escolas públicas em mais esta desvantagem. Prova disso são os resultados do Ideb, que estipula metas para serem alcançadas até 2021 em torno da nota 6,0,nível comparável ao dos países mais desenvolvidos. Mas, já em 2005, em sua primeira edição, entre os alunos da rede particular, registrou-se uma nota média de 5,9, tanto para os anos iniciais quanto para os anos finais do Ensino Fundamental, próxima daquela a ser alcançada ainda em 2021. Enquanto isso, entre os alunos da rede pública de ensino, a média foi de 3,2 em 2005, 3,5 em 2007 e 3,7 em 2009. No Rio de Janeiro os números são parecidos. Em Petrópolis, os números são um pouco melhores e, em 2009 a média chegou a 4,6, mas é ainda é baixo. Para melhorar, depende do empenho do professor, que só será estimulado com salários dignos e condições de trabalho. Até porque, são eles também são responsáveis pela formação de bons cidadãos.

Infraestrutura

Já no caso da infraestrutura vai desde o saneamento básico ao transporte, construção de casas populares, segurança, e etc. No caso de Petrópolis, várias intervenções estão sendo feitas, mas é preciso um investimento maior em todos estes setores. No caso do saneamento básico, como exemplo, podemos citar o Alto Independência. Um dos bairros mais populosos da cidade, onde estimasse que residam mais de 30 mil pessoas, ainda sofre com a falta de tratamento de água, canalização e tratamento de esgoto. Na Comunidade Maria de Lima, a situação é ainda mais grave e atinge diretamente a questão ambiental. Tanto pela falta de recursos, quanto pelo meio ambiente, aquelas famílias precisam ser retiradas de lá. Instaladas em locais adequados. São famílias carentes, com pouco ou nenhum recurso financeiro. Dependem da contemplação de casas populares. Tocando neste assunto, chegamos à questão da habitação. Enquanto no governo Rosinha X Garotinho foram entregues mais de 30 mil casas populares, até agora o atual governo do Estado entregou pouco mais de duas mil, o que não é suficiente. Para se ter noção do problema, apenas em Petrópolis são mais de 10 mil famílias morando em áreas de risco. Ou seja, o déficit em Petrópolis é de, no mínimo, 10 mil casas. Meu objetivo é lutar por mais repasses de verbas federais e garantir a construção de um número maior moradias. Hoje, a construção de uma casa popular gira em torno de R$ 25 mil, ou seja, são necessários R$ 250 milhões. Se começarmos a trabalhar imediatamente, é possível que em pouco mais de cinco anos, todas estas famílias tenham sido beneficiadas. É lógico que, além do governo federal, este trabalho tem que ser feito em parceria com municípios e governo do Estado. O orçamento da União para 2010 foi reduzido em 55% à verba federal para obras preventivas a desastres, que incluía drenagem e desassoreamento dos Rios. Temos que estar lá para impedir que isso volte a acontecer. Todos esses fatores influem diretamente na área da segurança dos municípios. Como deputado federal, terei a chance de apertar o governador para garantir o reforço no efetivo do batalhão de Petrópolis e mudanças no atual esquema de policiamento em todo estado, que atualmente prioriza apenas o patrulhamento ostensivo. O trabalho de investigação que pode ser realizado pela P2 deve ser incentivado porque somente com os bandidos sendo presos é que garantiremos a segurança não só de Petrópolis, mas de todos os municípios da Região Serrana. Na época em que estive a frente do 26º BPM, consegui colocar Petrópolis como a quinta cidade mais segura do país e a primeira do ranking de controle a criminalidade. Meu objetivo é levar esse mesmo modelo de trabalho implantado na minha época em Petrópolis, para todos os municípios do estado, inclusive para a capital, onde a situação se agrava a cada dia.
A expansão dos incentivos fiscais para outras áreas do município também é importante. Hoje, Petrópolis tem apenas o Distrito Industrial da Posse. É preciso expandi-lo. Atualmente, apenas o setor têxtil tem o incentivo fiscal do Estado já certo. O próximo poderia ser o pólo moveleiro, por exemplo, que também é forte na cidade. Ainda é preciso lutar pela expansão do número de vagas dos cursos profissionalizantes e a vinda de mais cursos para o Cefet e Cetep. “É mão de obra qualificada da própria cidade, fazendo girar o dinheiro da própria cidade e movimentando outros setores, desde serviços como cabeleireira, manicure, pedreiro, padaria, comércio em geral, até grandes empresas, melhorando a situação para todo mundo”.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Calixto Barbosa em defesa de policiais e bombeiros

Na reta final da campanha eleitoral, o coronel Calixto Barbosa, candidato a deputado federal pelo PR, disse ontem estar confiante com o resultado das urnas. Eleito ou não, ele garante que irá honrar cada voto, trabalhando pelos interesses da população, incluindo policiais militares, bombeiros e policiais civis.

Em sua opinião, o povo precisa de um deputado federal que conheça de perto as necessidades de cada município e lembra que, como policial militar, trabalhou em diversas regiões. Segundo ele, dessa forma, teve a oportunidade de ver a realidade das comunidades e, por isso, garante: “Estou preparado para enfrentar este desafio. As reivindicações são muitas, na verdade, até antigas, mas que até hoje foram poucos os representantes do povo, na Câmara dos Deputados, que realmente lutaram por mudanças”, destaca.

De acordo com o candidato, esse foi um dos motivos que o levou a aceitar o pedido de trinta líderes comunitários a ingressar na carreira política. “Os anseios da população são muitos e, por isso, quero ser deputado federal. Quero estar em Brasília para lutar por melhorias em todos os setores, principalmente pela saúde e segurança, assunto que conheço bem”, disse, complementando: “Com a minha experiência e o apoio da população, tenho certeza que, nestas eleições, iremos fazer a diferença”.

Enquanto comandante do 26ºBPM, Barbosa ressalta que seu objetivo era de manter laços estreitos com as comunidades. Foi durante os encontros do Café da Manhã Comunitário que implantou em Petrópolis que os representantes de todas as localidades apresentavam suas reivindicações. “Foi com a ajuda do povo que, em seis anos, consegui colocar a Cidade Imperial como a primeira no ranking de controle de criminalidade e o quinto município mais seguro do país”, frisa, acrescentando que seu objetivo é levar o mesmo modelo de trabalho implantado em Petrópolis para todos os municípios do estado, inclusive para a capital, onde a situação se agrava a cada dia

Maréria públicada pelo jornal Tribuna de Petrópolis

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

“Conseguir atendimento médico pelo SUS está muito difícil”, diz Calixto

Depois de falar sobre os problemas de segurança, o coronel Calixto Barbosa, candidato a deputado federal pelo PR, manifestou ontem sua preocupação com a saúde do município. Ele lembra, no entanto, que conseguir atendimento médico pelo SUS é uma tarefa difícil em quase todos os municípios do país e, no estado do Rio de Janeiro, a situação não é diferente.
“Hoje, quem depende do serviço é obrigado a passar noites, muitas vezes em vão, nas filas de espera. Basta sair de madrugada para conhecer essa triste realidade. É mais do que lamentável, é desumano”, disse o candidato, garantindo que não pretende ser mais um a fazer promessas.
Na Câmara dos Deputados, segundo o candidato, seu objetivo é lutar pelo repasse de mais verbas para o Rio de Janeiro, para garantir o aprimoramento da rede de Saúde. “Com mais dinheiro destinado ao estado, também poderemos cobrar a compra de aparelhos clínicos, os quais irão contribuir com diagnósticos rápidos dos pacientes de hospitais municipais e estaduais”, destaca.
Na opinião do candidato, defender a implantação de mais clínicas de especialidades é outro ponto importante, assim como contribuir por uma melhor qualidade de vida das pessoas da terceira idade. Nesse setor, que também está ligado à saúde, sua intenção é apresentar um projeto que beneficie, além dos idosos, os familiares dessas pessoas. Como por exemplo, um espaço onde possam passar o dia, com todo o acompanhamento necessário, inclusive com médicos e diferentes atividades como dança de salão, crochê e tricô.

Matéria publicada no Jornal Tribuna de Petrópolis

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

A Vida do Coronel Calixto Barbosa


O Coronel Calixto Barbosa nasceu em Campos, no Estado do Rio de Janeiro, em dezembro de 1953. Aos oito anos de idade foi morar em Nova Iguaçu, onde permaneceu até 1983, quando, por conta do trabalho, se transferiu para Petrópolis onde vive até hoje. Casado com Adriana Stumpf de Lima Calixto Barbosa, tem 3 filhos e é evangélico, congregando na 2ª Igreja Batista de Petrópolis.  
Vindo de uma família humilde, teve uma infância difícil e, já aos 10 anos de idade, teve que arregaçar as mangas e começar a trabalhar para ajudar os pais a sustentar os irmãos. Começou limpando os terrenos dos vizinhos e passou a vender laranja e tangerina nas portas das escolas. Trabalhou em bares, feira livre e numa empresa metalúrgica.
Mesmo diante de toda essa dificuldade, não desistiu dos estudos, e foi com o ensino de escolas públicas que chegou a passar em vários concursos, inclusive, no vestibular para engenharia química, que era a sua meta. Mas foi por um sonho de seu pai que se tornou Oficial da Polícia Militar. Através desse trabalho teve a oportunidade de fazer a diferença na vida de muitos necessitados.
Calixto Barbosa entrou para Polícia Militar em 1975, sagrou-se Aspirante a Oficial em 1977, e iniciou sua vida de Oficial pelo Batalhão em Duque de Caxias. Em agosto de 1978 foi trabalhar em Petrópolis e pelo carinho do povo daquela terra, lá estabeleceu sua residência. Como Tenente e Capitão, atuou como Comandante das Companhias de Duque de Caxias e Petrópolis até a inauguração do 26º BPM (Petrópolis) em 1990.
Exerceu quase todas funções daquele Batalhão até que no período de 2003 à 2009 o comandou. Foi com esse Comando que adquiriu mais respeito do povo petropolitano e da Polícia Militar. Esse respeito profissional veio através do Café da Manhã Comunitário que, por muitas vezes teve público de mais de 500 pessoas. Seu reconhecimento veio também do Policiamento Comunitário em áreas carentes, o qual passou a ser referência no Estado do Rio de Janeiro e na maioria das cidades do país, onde hoje são ministrados cursos com esse modelo. Também vale destacar o fortalecimento do PROERD – Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência, e do Serviço Reservado de Investigação Criminal.
Com esses trabalhos realizados, num país com mais de 5.500 municípios, no período de seu comando Petrópolis foi considerada a 5ª cidade mais segura do Brasil e ainda se destacou como a primeira colocada no ranking de controle da criminalidade.
Através do Café da Manhã e do Policiamento Comunitário, várias atividades foram realizadas em Petrópolis, como Ações Sociais em diversos bairros, como por exemplo, o Identidade para todos através do DETRAN, corte de cabelo, flúor em dentes de crianças, palestras sobre prevenção do câncer e outras doenças, palestras explicando como evitar as drogas, etc.
Ainda através dessas ações foram realizadas colônias de férias para crianças carentes, passeios com crianças e idosos, aulas de dança e capoeira, e a atenção às escolas e às igrejas evangélicas e católicas.
Por fim, ao sair do Batalhão de Petrópolis, o Coronel Calixto Barbosa, foi designado para Comandar o Comando de Policiamento em Áreas Especiais - CPAE, sendo responsável pelas áreas do Pavão Pavãozinho, Cantagalo, Providência, Tijuca, Rio das Pedras, Cavalão, Estado, e outras.
Antes de deixar o CPAE fez o projeto de ocupação total do morro da Providência, o qual acabou sendo aproveitado pelo Governo do Estado como UPP. Para esclarecimento: o Policiamento Comunitário do Morro Dona Marta foi espelhado no Policiamento Comunitário implantado em Petrópolis, durante o Comando do Coronel Calixto Barbosa .

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Homem ameaça explodir granada em casa no Quitandinha e acaba preso






Foto: Tribuna de Petrópolis / Roque Navarro
Depois de três horas de negociação, um homem de 31 anos que ameaçava explodir uma granada caso agentes da Polícia Militar (P2) não saíssem de sua casa se rendeu, às 18h de ontem. Residente na Rua Rio de Janeiro, no Quitandinha, além da granada, ele portava 54 trouxinhas de maconha, originárias do Comando Vermelho, e uma pistola de 9mm, carregada. Mais de 20 homens da PM participaram da operação, que foi resultado de uma denúncia feita por moradores do local. O jovem havia sido liberado há quase dois anos, após passar dois anos e 6 meses preso por tráfico de drogas. Por conta da dificuldade de resolver a situação e da ameaça de explodir uma granada, agentes do Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar (Bope) chegaram a pousar de helicóptero no campo do Clube Petropolitano, no Valparaíso, mas cancelaram a operação depois da rendição.
Através de uma ligação feita para o disque denúncia da polícia petropolitana, agentes da PM seguiram para o Quitandinha por volta das 15h, em busca de um homem que estaria traficando maconha na rua Rio de Janeiro. Sem encontrar o rapaz, se dirigiram a uma das casas de sua família, que estaria fechada. Embora o irmão do preso dissesse que não tinha ninguém lá dentro, a Polícia entrou na casa e cercou o local. Foi quando o homem ameaçou explodir a granada.

Fonte: Tribuna de Petrópolis

A pergunta deste momento é: O que está acontecendo em Petrópolis? Situações nunca vistas na cidade estão se tornando frequentes. Há pouco mais de um mês, a cidade já havia assistido um homem manter uma adolescente de 16 anos como refém, para não ser preso. Desta vez, a própria polícia é ameaçada com uma granada. Lamentavelmente, Petrópolis, considerada a 5ª cidade mais segura do país, corre o risco de perder esse título. É necessário impedir a propagação do tráfico de drogas na cidade. Para isso, paralelo ao patrulhamento ostensivo, é importante ser realizado o trabalho de investigação. Somente desta forma, com os bandidos presos, é que garantiremos a segurança não só de Petrópolis, mas de todos os municípios da Região Serrana, os quais estão sofrendo com a migração de bandidos do Rio de Janeiro. 

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Mudança na legislação penal é necessária


A manutenção de um detento custa, em média, R$ 1,5 mil para os estados. Considerando que em dezembro de 2009 a população carcerária era de 473.626 (fonte: Departamento Penitenciário Nacional) no país, o valor é ainda mais alarmante: são R$ 710.439,00 em gastos mensais ou R$8.525.268,00 por ano. Isso mesmo, mais de R$ 8,5 milhões. Em geral, os presos ficam dia e noite em unidades do sistema prisional sem trabalhar e sem ser economicamente útil.
Como deputado federal, minha idéia é propor uma emenda na legislação penal para que haja a aplicação máxima das penas, as quais só poderiam ser reduzidas através do trabalho dos detentos dentro das cadeias. Por exemplo, a cada cinco dias trabalhados, seria abatido um dia de sua pena. Para isso, os presídios deveriam ser transformados em instituições privadas que arcariam com todas as despesas, alimentação, etc. A fiscalização ficaria sob a responsabilidade do Ministério Público e o dinheiro economizado pelos cofres públicos, redistribuídos para os 27 estados brasileiros para o investimento em segurança.
 Vale lembrar que o dependente de um detento tem o direito ao auxilio reclusão, hoje em R$ 798,30. Esse valor também poderia ser economizado, pois como detento-trabalhador teria o direito ao salário, o qual seria destinado à manutenção de suas famílias.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Trabalho preventivo de desassoreamento dos rios e contenção de encostas

As chuvas de verão estão chegando e com elas, o perigo de enchentes, deslizamentos de terra e todas as tragédias que, lamentavelmente, assistimos todos os anos. Em minha opinião, como na maioria dos setores – saúde, segurança pública e educação – o que falta é alguém realmente comprometido com o povo. Normalmente, só se fala em investimentos ou trabalhos de prevenção quando dezenas de pessoas já morreram, quando famílias já estão desabrigadas. Neste momento, enquanto a mídia está em cima do assunto, aparecem políticos de todos os lados, mas, basta alguns dias para o assunto ficar de lado, em segundo plano. Mas é isso que não podemos esquecer. Temos que guardar na memória o número de pessoas que já morreram em Petrópolis – anualmente castigada por barreiras – , assim como a tragédia ocorrida em Niterói, onde o temporal matou 165 pessoas, sendo 47 delas no Morro do Bumba e em mais várias cidades do Estado do Rio de Janeiro. Temos que lutar pela liberação de verbas para contenção de encostas e desassoreamento dos rios e fiscalizar para ver se o serviço realmente está sendo feito. Não podemos permitir que esse dinheiro seja desviado para outras finalidades. Como deputado federal, pretendo manter um canal aberto com a população, prestar contas do meu trabalho, receber sugestões e cobranças...
Para refrescar a memória, a imagem acima mostra a tragédia de 1988, em Petrópolis. A reprodução foi retirada do Acervo Digital da Revista Veja – matéria publicada na edição de 17 de fevereiro de 1988.

Entrevista no site: Acontece em Petrópolis

http://www.aconteceempetropolis.com.br/2010/09/rumo-as-eleicoes-calixto-barbosa/

Rumo às eleições: Calixto Barbosa
Por Nathália Pandeló 18 - setembro - 2010

O Acontece em Petrópolis dá início a uma série de entrevistas conduzidas com candidatos a Deputado Estadual e Federal.

Coronel Calixto Barbosa em entrevista ao Acontece em Petrópolis. (Foto: Nathália Pandeló)


A crescente violência em Petrópolis, a dificuldade de acesso a atendimento de saúde pela população e a necessidade urgente de melhorias no transporte público foram alguns dos pontos que levaram o Coronel Calixto Barbosa a se candidatar a Deputado Federal. De acordo com o próprio candidato, “se há alguém que pode lutar por Petrópolis, principalmente na área de segurança pública, sou eu”.


Sem falsas modéstias, o ex-comandante da Polícia Militar em Petrópolis, posto que manteve por exatos seis anos e três meses, se baseia em sua experiência no comando do batalhão para fazer tal afirmação, e cita orgulhosamente as vitórias deste período, como o cunho social e comunitário dos programas desenvolvidos (o Policiamento Comunitário, implantado por ele, serviu de modelo para outras cidades e também para as UPPS) e a elevação de Petrópolis ao quinto lugar do ranking de cidades mais seguras do Brasil.

Seus planos para a segurança são ousados e vão desde uma atuação completa da Polícia Militar – do contato e atendimento à população a um serviço de inteligência, para investigação e solução dos crimes – ao tempo da pena do preso. “Uma das minhas propostas é de que os presídios sejam privatizados, pois aí vamos lidar com a exigência de produção por parte das empresas. Isso contribui para que o preso seja socializado, para que volte à sociedade com condições de prosseguir a vida. Quando o preso trabalha, confeccionando carteiras para escolas ou produzindo alimentos, isso pode voltar para o país”, afirma.

“Proponho que a pena para o criminoso seja máxima, e a redução de seu tempo no presídio dependa dele mesmo. A cada cinco dias de trabalho, se reduziria um dia da pena. O juiz não precisaria aplicar uma pena específica, e com bom comportamento a pena é muito reduzida – um assassino pode estar solto após quatro anos na cadeia. O Governo Federal já paga para a família de um preso, que não produz nada para o país, e está na Universidade do Crime”, completa.

Este foi o tema que pautou toda a entrevista que Calixto Barbosa cedeu ao Acontece em Petrópolis, embora tenha citado também seus planos para saúde e educação. “Falta ensino profissionalizante, emprego, incentivo ao esporte nas comunidades carentes e atendimento aos idosos, principalmente àqueles que necessitam de cuidados especiais”, avalia.

Injustiças sociais, como a falta de emprego, alimento e atendimento de saúde, são amplamente citadas pelo candidato como as principais deficiências do cuidado oferecido à população, principalmente a carente, e conta com emoção alguns dos casos que presenciou em visita a estas comunidades e, que, segundo ele, “realmente entristecem”.

No entanto, Calixto faz questão de deixar claro que não se candidata por ambições políticas ou convite de candidatos e partidos, mas pela solicitação de trinta líderes comunitários que reconheceram seu trabalho à frente do batalhão. Agora, ele diz que quer fazer mais – e que a cidade precisa de mais. “Se nada for feito, Petrópolis não terá mais seis meses de tranqüilidade”, prevê, denunciando a influência do tráfico e mesmo do Comando Vermelho em bairros da cidade.

Mas nem só de notícias ruins vivem os petropolitanos. De acordo com o candidato, o sonho da univeridade pública é possível para a cidade. “Essa é uma questão de luta e briga. A proposta feita ao Governo Federal deve ser sustentável, com o número de habitantes e o número de escolas na cidade. Somos o segundo município do Estado em número de escolas, e para onde vão esses alunos? É preciso brigar por essa questão”, diz. O abaixo-assinado circulando pela internet mostra que os petropolitanos vão encarar a briga.

domingo, 19 de setembro de 2010

Calixto quer mudanças no policiamento do município

Arrombamentos em comércio e residências, assaltos e o avanço do tráfico de drogas, em Petrópolis, estão preocupando o coronel Calixto Barbosa, candidato a deputado federal pelo PR. Todos esses casos foram registrados na última semana. Como policial militar, por onde passa ele tem recebido cobranças da população.
Também ouviu críticas sobre o atual esquema de segurança implantado na cidade, o qual ele considera um equívoco cometido pelo Comando Geral da corporação, que prioriza apenas o trabalho ostensivo. “Isso acontece porque o governador não quer que a Polícia tenha confronto armado com os bandidos. Quer mostrar uma paz através das UPPs, mas que na realidade não está ocorrendo. Este esquema está levando toda a PM a continuar no erro”, diz. Para o candidato a deputado federal, lamentavelmente, a Polícia Militar está andando para trás. Em sua opinião, o trabalho de investigação que pode ser realizado pela P2 deve ser incentivado porque somente com os bandidos sendo presos é que novos assaltos serão evitados.
O candidato revela que em recente entrevista o próprio governador do Estado disse que os índices criminais de Macaé e Petrópolis estão aumentando, o que prova que esse sistema implantado pelo atual comandante geral, não funciona.
Como policial militar, Barbosa entende que a atribuição principal da PM é fazer o patrulhamento ostensivo. “Mas nada impede que façam o trabalho de investigação. A corporação conta com homens preparados para isso, com capacidade de entregar o serviço praticamente completo na Polícia Civil”.
Na época em que esteve à frente do batalhão de Petrópolis, o coronel Calixto Barbosa mantinha um grupo forte que investigava o crime e, em situações como a ocorrida em Corrêas, intensificava o trabalho. “Nunca consegui impedir o crime, mas trabalhava para garantir que ele não tivesse continuação”, disse, lembrando, mais uma vez, que foi assim que conseguiu colocar Petrópolis como a quinta cidade mais segura do país e a primeira no ranking de controle de criminalidade do Brasil. “Em relação à segurança, meu objetivo é garantir que esse mesmo modelo de policiamento seja implantado em todos os municípios do estado”.

Matéria publicada no Jornal Tribuna de Petrópolis

sábado, 18 de setembro de 2010

Metade dos jovens de 15 a 17 anos está fora do nível de ensino adequado



Informação faz parte da Síntese de Indicadores Sociais 2010 do IBGE.


Do G1, em São Paulo


Um em cada dois jovens de 15 a 17 anos estava fora do nível de ensino adequado em 2009, mostra a Síntese de Indicadores Sociais 2010, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (17).
Segundo a pesquisa, 50,9% dos adolescentes nessa faixa etária estavam no ensino médio em 2009. Em 1999, eram 32,7% e em 2004 eram 44,2%. Entre as regiões do país, o estudo mostra que no Nordeste apenas 39,2% dos jovens dessa faixa etária estavam no nível médio em 2009. No Sudeste, eram 60,5%, no Sul, 57,4%, no Centro-Oeste, 54,7% e no Norte, 39,1%.
Na comparação entre rendimento familiar per capita, entre os 20% mais pobres do país, somente 32% dos adolescentes de 15 a 17 anos estavam no ensino médio contra 78% entre os 20% mais ricos do país em 2009.

Município do Rio já enfrenta uma epidemia de dengue

Fonte: Jornal O Dia






Rio - Um a bomba que já dá sinais de que vai explodir. Assim é a situação da dengue no Rio de Janeiro. Um documento interno da Secretaria Municipal de Saúde, ao qual O DIAteve acesso, revela que o número de casos registrados no período analisado — de 5 de agosto a 9 de setembro — já “tecnicamente significa epidemia”.

E mais: o vírus 1 da doença está em plena circulação no município. Esse tipo de dengue pode ser o principal responsável pelo aumento de 861,1% do número de doentes em agosto de 2010, em comparação com o mesmo mês do ano passado.
O documento ‘Análise da Situação Epidemiológica do Dengue - Cidade do Rio de Janeiro - Alerta’, elaborado pela Superintendência de Vigilância em Saúde, também chama atenção para “a aproximação de uma nova onda epidêmica” e revela “uma piora no quadro (epidemiológico)”, que “remete para um estado de alerta máximo para (...) período de aumento de atividade viral”.

Dezembro a abril: pior fase

Para o epidemiologista Roberto Medronho, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), os dados — até então confidenciais — são extremamente preocupantes. Segundo Medronho, a tendência é que a dengue se espalhe com mais intensidade já em dezembro desse ano. A situação deve permanecer grave até abril de 2011.
“Essa informação deveria ser pública para que as pessoas pudessem se preparar. O relatório mostra a presença do Aedes aegypti em vários bairros. Mas ainda há tempo de se evitar o pior”, afirma Medronho.
De acordo com o epidemiologista, é preciso concentrar esforços não só nas ações de combate à dengue, mas também no sistema de saúde.
“É preciso que as autoridades se organizem para atender os casos de dengue nas unidades de saúde antes que comece a epidemia”, recomendou. “Se não têm competência para evitar a epidemia de dengue, que pelo menos tenham compromisso ético de evitar os óbitos”, disparou Medronho.

Pessoas de até 19 anos não têm imunidade contra o vírus tipo 1

O DIA antecipou em 19 de junho, a volta ao Rio do vírus tipo 1 da dengue — que não circulava desde o início da década de 90 — é perigosa, pois quem nunca teve contato com esse microorganismo está mais vulnerável. Só na Região Metropolitana, são 3,7 milhões de pessoas de até 19 anos sem imunidade contra o tipo 1.
Além disso, quem já teve outro tipo da doença pode desenvolver a forma mais grave (hemorrágica), se pegar dengue de novo, do tipo 1.
Em 2 de setembro,
 O DIA também mostrou que 55 bairros do Rio têm risco alto ou muito alto de ter epidemia. Nesses locais, vivem 40% dos cariocas.
Desprezando as informações do relatório interno da Superintendência de Vigilância em Saúde, a própria coordenadora do setor, Rosanna Iozzi, afirmou que “a situação em relação à dengue é de normalidade”.
Segundo ela, “não existe situação de endemicidade no município”. Entretanto, Iozzi admitiu que não esperava aumento de 861,1% no número de casos de agosto de 2010 em relação a 2009. “Estamos intensificando ações de combate nos bairros de maior risco e mobilizados nas ações de rotina”.






É inconcebível que as autoridades tenham em mãos dados tão preocupantes e, simplesmente, escondam da população. Mais uma vez, a vida de milhares de pessoas está em risco e, quais providências foram tomadas? O Rio de Janeiro já passou por uma epidemia de dengue e, por falta de um trabalho sério, pode enfrentar o problema mais uma vez. Mas, o que  mais me deixa abismado  é o fato da Vigilância Sanitária do Rio dizer que “a situação em relação a dengue é de normalidade”, conforme está explícito na reportagem do Jornal O Dia. Diante dessa declaração, tudo que nos resta é orar...Entendo que erradicar a dengue em nosso país é dificil, até porque, além da doença já ter se alastrado por quase toda a América, o controle do mosquito tem de ser feito em cada residência. Entretanto, acredito que, com um trabalho sério, é possível conter o surto e reduzir drasticamente os mosquitos Aedes aegypti. 

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Confronto em favela do Rio tem três mortos

Pelo menos três pessoas morreram durante um confronto entre traficantes, na Favela do Rola, em Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio, na tarde desta sexta-feira (17). Traficantes de uma facção rival se infiltraram na favela durante a semana, mas foram descobertos.
Houve intensa troca de tiros e moradores do local acabaram sendo atingidos. Policiais do 27º BPM foram acionados e seguiram para o local, mas não chegaram a entrar na favela. Uma pessoa foi levada para o hospital, mas não resistiu. Mais dois corpos foram levados dentro de uma kombi e largados na porta do Hospital estadual Pedro II, também em Santa Cruz.
A informação foi confirmada pelo setor de emergência do hospital. Ainda segundo o setor, quatro pessoas baleadas deram entrada na emergência do hospital, mas não há informações sobre o estado de saúde das vítimas.

Fonte: G1-RJ

Salários dignos para professores

Segundo levantamento do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), 35,7% dos brasileiros acreditam que a educação tem a finalidade de formar bons cidadãos. Posso garantir que integro essa porcentagem, porém, acho que nem todos pensam da mesma forma. Prova disso são os baixos salários de professores da rede publica de ensino do país. Junto com as famílias, são os professores que tem a responsabilidade de passar os bons princípios para as crianças, ajudando a evitar que se desviem no caminho. Por isso, acredito que a valorização profissional dos educadores é fundamental. Bem remunerados, eles não terão a necessidade de se desdobrar em mais de uma escola e consequentemente, o rendimento dentro das salas de aula será melhor. Na área da educação, é por esse reconhecimento que pretendo lutar na Câmara dos Deputados, em Brasília.

Policiais são alvo de tiros no Elevado Paulo de Frontin

Rio - Policiais militares estão sendo atacados por bandidos desde o início do dia. No início da tarde desta sexta-feira, bandidos atiraram em policiais do 1º BPM (Estácio), que estavam no Elevado Paulo de Frontin, no Rio Comprido, na Zona Norte. Quatro homens em um táxi modelo Santana efetuaram diversos disparos contra os PMs e fugiram pelo Túnel Rebouças, em direção à Zona Sul.
Mais cedo, criminosos armados com fuzis atiraram mais de 50 vezes em uma padaria na Rua Geremário Dantas, altura do número 57, no Tanque, matando um policial militar do 18º Batalhão (Jacarepaguá) e ferindo outro PM. Dois funcionários do estabelecimento e um cliente também foram feridos no ataque. A PM e a Secretaria de Segurança afirmaram que os ataque são atos isolados, e não uma ação orquestrada

Fonte: Jornal O Dia

Uma pergunta que tenho feito com frequência: quantos mais terão que morrer para que sejam tomadas atitudes que realmente solucionem o problema? Mais uma vez famílias choram por conta do ataque de criminosos. Crianças são baleadas em suas casas e dentro de salas de aula...não dá para ficar calado! Como policial militar sei que existem formas de por um ponto final nestas tragédias. Basta trabalhar de verdade...com vontade de voltar a ver um Rio de Janeiro mais seguro. A Polícia tem que ser mais forte do que os bandidos e não o contrário. Para isso, é necessário que ela esteja aparelhada e com salários dignos. Neste sentido, na Câmara dos Deputados, vamos lutar pela PEC 300 mas, volto a dizer: O esquema de policiamento precisa ser modificado e a atuação deve ser permanente. Caso contrário, iremos continuar assistindo policiais sendo assassinados de maneira estúpida, sendo 'caçados' por bandidos.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Calixto critica insegurança de Corrêas

Comerciantes de Corrêas manifestaram na segunda-feira, apoio a candidatura do coronel Calixto Barbosa, a uma vaga na Câmara dos Deputados, em Brasília. O local tem sido alvo constante de arrombadores que, em menos de 30 dias, já levaram prejuízos a  dez estabelecimentos, apenas nos arredores da Praça Luiz Furtado da Rosa.
Ao visitar o local, o candidato foi cercado pelos comerciantes, que ressaltaram que, na época em que Barbosa esteve a frente do 26º BPM, as respostas eram imediatas e, hoje, não é isso que está acontecendo. Ele explica que nos primeiros ataques, ocorridos nos últimos dias, as ocorrências não chegaram a ser comunicadas nas delegacias. Apesar de terem procurado a cabine da PM, em Corrêas, foram informados  que este procedimento não é suficiente.
Ontem, pela iniciativa dos próprios comerciantes, três suspeitos foram detidos. Dois deles por PMs e o terceiro por uma das vítimas. O trio foi levado para a delegacia mas, apesar de reconhecidos, irão responder inquérito em liberdade. Na tarde de segunda-feira, ladrões invadiram uma casa, no Itamarati e, ontem pela manhã, agrediram violentamente uma moradora do Quitandinha, que reagiu a um ataque de bandidos para proteger a filha.
 
Mas, de acordo com o coronel Calixto Barbosa, o que está ocorrendo hoje na cidade, não deve ser atribuído ao atual comandante do batalhão de Petrópolis. Isso porque, ele apenas segue as determinações do Comando Geral, que prioriza o trabalho ostensivo.

Matéria publicada no jornal Tribuna de Petrópolis

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Calixto pede novo piso para os policiais militares

O segundo turno da votação para aprovação da Proposta de Emenda da Constituição - Pec 300 e 308, que estabelecem um novo piso salarial para policiais militares e bombeiros de todo o país, parece ainda estar longe de se tornar realidade. Marcada para o dia 18 de agosto, mais uma vez ela não aconteceu o que, para o coronel Calixto Barbosa, candidato a deputado federal pelo PR, não passa de uma manobra política para que o processo continue emperrado na Câmara dos Deputados, em Brasília.
A votação vem sendo remarcada desde o início do ano.”Dessa forma, vão ganhando tempo enquanto nossos policiais continuam sem um salário digno. Obrigados a fazer ‘bicos’ para garantir o seu sustento e de suas famílias. Sou poliocial e conheço bem esta situação”, diz o candidato.
Na opinião do candidato, além da Pec 300, é necessário buscar uma lei mais forte e permanente que, inclusive, equipare o soldo com o salário mínimo, iniciando com a classe dos soldados. Esta deve incluir também a insalubridade e a periculosidade nos nos vencimentos dos militares. “Mas, tudo isso deve ser feito em âmbito nacional para garantir que os salários não sejam ainda mais achatados, como normalmente é feito”, explica
Calixto Barbosa lembra que outro ponto importante é implantar medidas para proteger os salários na hora de um militar passar para a inatividade. Isso porque, segundo ele já existem políticos pensando em jogar os PMs da reserva ou reformado num sistema parecido com o INSS. “Se isso acontecer, onde irão parar os vencimentos desses homens, pagos para garantir a segurança de toda a população?”, questiona.
Para o candidato, ainda existe outras questões importantes: a segurança e a valorização profissional dos policiais. “Como militar acredito que é preciso mostrar que a mesma força e coragem que temos para enfrentar a criminalidade, tambem teremos para lutar por nossos direitos. São por esses direitos que pretendo lutar na Câmara dos Deputados, em Brasília. Até porque, essas melhorias irão refletir direto na segurança pública de todos os Estados”, conclui.

Matéria publicada no jornal Tribuna de Petrópolis

domingo, 12 de setembro de 2010

PM confirma morte de menina de 11 anos baleada em Manguinhos

Rio - A Polícia Militar confirmou, neste domingo, a morte da menina Cauane Tomás de Almeida, de 11 anos, vítima de uma bala perdida, na Favela Mandela, em Manguinhos, nesta madrugada. A criança foi levada para o Hospital Geral de Bonsucesso, mas segundo informações da PM, ela teria morrido por volta de 6h. Ainda não se sabe de onde partiu o tiro que matou Cauane Almeida.

De acordo com os PMs, o pai da vítima afirmou que logo após ouvir um tiro, percebeu a menina caída no chão, gritando de dor. Ao chegar perto, ele viu que a filha tinha sido baleada. A criança foi socorrida e levada para a unidade médica por volta das 1h05.
De acordo com policiais da 21ª DP (Bonsucesso), onde o caso foi registrado, o caso foi encaminhado para a Divisão de Homicídios (DH), logo após confirmação da morte da menina. A delegacia especializada informou que os agentes iniciaram as investigações, na manhã de domingo.

Fonte: Jornal O Dia
 
Depois da morte do menino Wesley, baleado dentro da sala de aula, o Rio de janeiro voltou a chorar a morte de uma criança. Cauane, de apenas 11 anos estava em casa com a família. Quem estava no lugar errado? A pequena Cauane? Traficantes tomam conta das favelas do Rio e o atual governador utiliza as UPP's, como uma jogada de marketing político. Coloca homens recém formados na Polícia Militar, ainda sem a experiência necessária para lidar com os mais diversos tipos de bandidos. Enquanto isso, a população não vê nenhuma medida que realmente coloque um ponto final nesta triste realidade.Quantos Wesleys e Cauanes ainda terão que morrer? Não dá pra assistir esses episódios e ficar de braços cruzados. É impossível não pensar no que esta família está passando. QUERO fazer alguma coisa e com a sua ajuda posso ter essa chance! Juntos podemos mudar isso. O período em que comandei o batalhão de Petrópolis, junto com o meu efetivo, consegui colocar a cidade como a quinta mais segura do país. É esse o modelo de trabalho que pretendo levar para todos os municípios do Estado. Para isso, preciso chegar a Câmara dos Deputados, em Brasília. Por isso, conto com o seu voto!