O segundo turno da votação para aprovação da Proposta de Emenda da Constituição - Pec 300 e 308, que estabelecem um novo piso salarial para policiais militares e bombeiros de todo o país, parece ainda estar longe de se tornar realidade. Marcada para o dia 18 de agosto, mais uma vez ela não aconteceu o que, para o coronel Calixto Barbosa, candidato a deputado federal pelo PR, não passa de uma manobra política para que o processo continue emperrado na Câmara dos Deputados, em Brasília.
A votação vem sendo remarcada desde o início do ano.”Dessa forma, vão ganhando tempo enquanto nossos policiais continuam sem um salário digno. Obrigados a fazer ‘bicos’ para garantir o seu sustento e de suas famílias. Sou poliocial e conheço bem esta situação”, diz o candidato.
Na opinião do candidato, além da Pec 300, é necessário buscar uma lei mais forte e permanente que, inclusive, equipare o soldo com o salário mínimo, iniciando com a classe dos soldados. Esta deve incluir também a insalubridade e a periculosidade nos nos vencimentos dos militares. “Mas, tudo isso deve ser feito em âmbito nacional para garantir que os salários não sejam ainda mais achatados, como normalmente é feito”, explica
Calixto Barbosa lembra que outro ponto importante é implantar medidas para proteger os salários na hora de um militar passar para a inatividade. Isso porque, segundo ele já existem políticos pensando em jogar os PMs da reserva ou reformado num sistema parecido com o INSS. “Se isso acontecer, onde irão parar os vencimentos desses homens, pagos para garantir a segurança de toda a população?”, questiona.
Para o candidato, ainda existe outras questões importantes: a segurança e a valorização profissional dos policiais. “Como militar acredito que é preciso mostrar que a mesma força e coragem que temos para enfrentar a criminalidade, tambem teremos para lutar por nossos direitos. São por esses direitos que pretendo lutar na Câmara dos Deputados, em Brasília. Até porque, essas melhorias irão refletir direto na segurança pública de todos os Estados”, conclui.
Matéria publicada no jornal Tribuna de Petrópolis
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